


Passados os dois últimos verões, em que as usinas geradoras de energia da Cermissões estiveram paralisadas por vários meses, em decorrência da falta de água, neste início de setembro, a paralisação deve-se ao excesso de chuvas.
Os altos índices pluviométricos registrados em nossa região, especialmente no último final de semana, que causou alagamentos e elevou o nível dos rios, fez com que CGH (Central Geradora Hidrelétrica) no rio Ijuizinho, em Entre-Ijuís, paralisasse a geração de energia, pois ocorreu o chamado "afogamento" da usina, quando o alto nível de água no canal, fica próximo ao nível de saída de água das turbinas, perdendo-se a força necessária da queda d’água para movimentar as turbinas.
Na CGH, desde a noite de 4 de setembro, a geração de energia está paralisada, e será somente retomada quando baixar o nível do rio Ijuí. E o prejuízo será ainda maior, se for confirmada a previsão de chuva para os próximos dias.
Na MCH (Microcentral Hidrelétrica) no rio Comandaím em Santo Ângelo, houve uma interrupção na geração de energia, também no dia 4/9, porém nesta MCH, a água utilizada para mover as turbinas, é desviada do rio por meio de um canal, sendo este sistema mais eficiente para os casos de "afogamento" da usina.
"Tivemos uma grande queda de receita das usinas, em virtude da estiagem, e agora a chuva excessiva também afeta a nossa geração e rentabilidade. Além disso, realizamos grandes investimentos na manutenção das usinas, e o custo operacional precisa ser absorvido. Por isso que todos os investimentos da Cermissões precisam ser planejados e certeiros, para continuarmos atendendo as necessidades de nossos associados", destaca o presidente em exercício Diomedes Rech.