


Quatro anos após a estreia nos Estados Unidos, The Bold Type finalmente chegou ao Brasil no último final de semana, pela Netflix. Considerada pelos fãs como a Gossip Girl (2007-2012) dos jovens adultos, a comédia dramática acompanha o dia a dia de três amigas que desejam conquistar o sucesso pessoal e profissional, enquanto trabalham em uma revista de moda.
A trama é inspirada na vida de Joanna Coles, ex-editora chefe da Cosmopolitan, uma das principais revistas de estilo de vida no mundo. Porém, ao contrário do reality So Cosmo (2017), o foco da série não é a vida da responsável pelo comando da revista, mas sim as aventuras de Jane (Katie Stevens), Kat (Aisha Dee) e Sutton (Meghann Fahy).
Fã da Scarlet Magazine desde a infância, Jane se torna redatora da revista no início da série e encontra a oportunidade de transformar suas experiências pessoais e frustrações amorosas em histórias que impactem a vida dos leitores, enquanto lida com os dilemas da rotina em uma cidade grande.
Ela conta com a ajuda de Kat, diretora de mídias sociais da publicação, uma mulher destemida e que sempre luta pelos seus objetivos, mesmo que eles tragam graves consequências profissionais. A criativa também lida com as descobertas e conflitos pessoais ao perceber que é lésbica e está apaixonada por Adena (Nikohl Boosheri).
Sutton completa o trio como a assistente do estilista Oliver (Stephen Conrad Moore). Por causa do seu cargo, ela enfrenta os dilemas de uma intensa jornada de trabalho para conseguir um espaço no mundo da moda, além de precisar esconder das amigas o relacionamento com Richard (Sam Page), um homem mais velho e membro do conselho diretor da revista.
Jacqueline (Melora Hardin), editora-chefe da Scarlet - uma versão mais amável e atenciosa de Miranda Priestly (Meryl Streep) em O Diabo Veste Prada (2006) - e Alex (Matt Ward), jornalista responsável pelo olhar masculino nas pautas da revista, completam o elenco da série.
Confira quatro bons motivos para assistir The Bold Type:
Dilemas da vida real
Como todas as protagonistas estão na faixa dos 20 anos, elas enfrentam os conflitos de jovens adultas no início das suas carreiras. "O que devo fazer para crescer no emprego?" e "Será que vou conseguir conciliar trabalho e amor?" são algumas das perguntas que Jane, Kat e Sutton se fazem ao longo dos episódios. Sem perder o foco no sucesso, elas buscam respostas e soluções para aproveitarem a vida e a amizade em Nova York.
Comédia e drama na medida certa
Os episódios sempre mostram tiradas bem-humoradas, mas isso não impede que a trama coloque o dedo na ferida em temas como racismo, diferença de tratamento entre homens e mulheres, posicionamentos políticos, luta contra o câncer, decisão sobre ter filhos ou não, entre outros. Dessa forma, o público se diverte, mas também é convidado a refletir sobre assuntos relevantes.
Sororidade e diversidade
A trama reforça a importância da sororidade. Em nenhum momento as amigas precisam "passar a perna" umas nas outras para crescerem na carreira. Em vez disso, elas se unem e chegam mais longe. A trama da da diretora de mídias sociais destaca o debate sobre a importância da diversidade, não só na questão afetiva, como também em gênero, etnias e demais fatores.
Tendências de moda
Homens e mulheres conferem uma aula de moda em cada episódio de The Bold Type. Não importa se você prefere roupas clássicas, modernas ou peças de moletom, a produção da série mostra todos estes estilos no das cenas, o que inspira o público a soltar sua criatividade e reproduzir os looks.
As quatro primeiras temporadas de The Bold Type estão disponíveis na Netflix. A quinta - e provavelmente última temporada da produção - deve estrear nos Estados Unidos no dia 26 de maio.