


Se Eu Fosse um Homem (Si j’étais un homme, França/Bélgica, 2017) fala sobre a vida de Jeanne (Audrey Dana), uma mãe solteira com 38 anos, arquiteta, recém-divorciada e que, por decisão da justiça, divide a guarda de seus dois filhos com o ex, Anton (Antonie Gouy), que em breve será pai com a nova companheira.
Em uma manhã inusitada, sua vida toma um rumo inesperado por um motivo bastante simples... ela acordou com um pênis.
Após o acontecido, Jeanne se sente mexida e confusa, e sua única atitude é procurar seu ginecologista, o Dr. Pace (Christian Clavier).
Marcelle (Alice Belaidi), vizinha de Jeanne, demonstra curiosidade e uma certa felicidade com o acontecido, pois é a pessoa que mais dá apoio e suporta todos os seus dramas.
A situação de Jeanne na empresa fica hilária, pois algumas pessoas do seu local de trabalho não sabem do problema e pensam coisas totalmente aleatórias com relação ao que supostamente está acontecendo. Seus gestos e jeito acabam sendo engraçados e, mesmo parecendo estranha e louca, a Jeanne tenta se entender e se familiarizar com a situação.
Com a questão da masculinidade se caracterizando mais em seu corpo, ela começa a ganhar força e tem seu primeiro relacionamento com outra mulher. A aceitação acaba se tornando algo comum e com isso muitas coisas acabam mudando na sua vida pessoal e profissional.
Audrey Dana escreveu, dirigiu e protagonizou Se Eu Fosse um Homem, um filme com comédia na dose certa, mostrando as principais necessidades da personagem e seu completo desespero, sem esquecer do alívio cômico.
Disponível: Netflix.