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Publicado em 19/11/2018 09:29:14 • Cultura

Nesta quinta, dia 22, tem cinema italiano no Campus Seminário da UFFS

Cinema Paradiso será exibido a partir das 20h, por iniciativa da Etnia Italiana e da Universidade
O filme fala da magia e do fascínio que o cinema desperta nas pessoas

Nesta quinta-feira (22), a partir das 20h, acontece a primeira exibição de cinema italiano, dentro do projeto Cine Itália, que é mais uma iniciativa fruto do acordo de cooperação técnica firmado entre a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a Associação Cerro-larguense da Etnia Italiana (ACEI), que objetiva estimular iniciativas e espaços para o fomento da cultura italiana na região de abrangência do campus da universidade.

A sessão de cinema, aberta ao público (para universitários, haverá certificação de quatro horas extracurriculares), acontece no auditório do Campus Seminário (antiga capela do Seminário São José).

Não é preciso fazer inscrição prévia. Basta comparecer, enquanto os interessados na certificação deverão assinar uma ata de presença.

UM CLÁSSICO

O filme a ser exibido é Cinema Paradiso, dirigido por Giuseppe Tornatore e que tem como protagonistas Philippe Noiret (Alfredo), Jacques Perrin (Toto adulto) e Salvatore Cascio (Toto).

Nos anos que antecederam a chegada da televisão em uma pequena cidade da Sicília (ao Sul da Itália), o garoto Toto fica hipnotizado pelo cinema local e inicia uma amizade com Alfredo, projecionista que se irritava com certa facilidade, mas possuia um enorme coração. Todos estes acontecimentos chegam em forma de lembrança quando Toto, agora um um cineasta de sucesso, recebe a notícia de que Alfredo faleceu.

O filme conta não só um pouco da história de amizade entre um garoto curioso e esperto e um projecionista rabujento, mas aborda a beleza e o encanto do cinema.

"Cinema Paradiso é um beijo no coração dos apaixonados por cinema, é a 'sensação de paraíso' que a sétima arte nos proporciona por alguns instantes. E ainda tem a canção maravilhosa do grande maestro e compositor italiano Ennio Morricone, que fica levemente presa na memória, por longos dias depois de ver o filme", diz a crítica de cinema Rosita Rose.

A película é uma obra prima de 1988 - que neste ano completa 30 anos - que colecionou uma infinidade de prêmios, dentre eles o Oscar de melhor filme estrangeiro, o Globo de Ouro e a Palma de Ouro (Festival de Cannes).

Fonte: Luís Henrique Franqui
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