


Nesta sexta-feira (16), estreia na Netflix o filme Os 7 de Chicago, drama dirigido por Aaron Sorkin (The West Wing) e estrelado por muitos atores que estão em alta em Hollywood.
O elenco de peso, com vitórias nas maiores premiações da indústria, é o que torna o longa uma das apostas da plataforma para conquistar a inédita estatueta de melhor filme no Oscar em 2021.
Baseado em fatos reais, o longa relembra os acontecimentos do histórico confronto entre policiais e manifestantes que ocorreu durante a convenção nacional do Partido Democrata dos Estados Unidos em 1968. Na ocasião, centenas de pessoas ficaram machucadas, e os principais organizadores do movimeno foram indiciados pelo governo americano.
O grupo levado aos tribunais para provar sua inocência de não ter incitado o confronto com as autoridades é composto por Abbie Hoffman (Sacha Baron Cohen), Jerry Rubin (Jeremy Strong), Tom Hayden (Eddie Redmayne), Bobby Seale (Yahya Abdul Mateen II), Rennie Davis (Alex Sharp), David Dellinger (John Carroll Lynch), Lee Weiner (Noah Robbins) e John Froines (Danny Flaherty). Eles são defendidos por William Kunstler (Mark Rylance).
Praticamente toda a narrativa de Os 7 de Chicago se passa durante o julgamento decorrente do confronto. Este episódio é visto por pensadores e membros da imprensa da história americana como um grande circo, muito influenciado pelo governo recém-eleito do ex-presidente Richard Nixon (1913-1994).
O grande mérito de Os 7 de Chicago, no entanto, é mostrar como uma história marcada por um dos mais famosos julgamentos "políticos" consegue se manter atual. Com violência policial, juristas arbitrários e tensões entre direita e esquerda, os EUA dos anos 1960 nao se diferem muito do atual.