


A Polícia Civil concluiu que Ângela Vanessa Grosse da Silva, de 32 anos, foi vítima de feminicídio e não de um acidente de trânsito, como o companheiro tentou simular. A mulher foi encontrada morta no dia 26 de junho dentro de um carro após uma colisão com um caminhão no centro de São Luiz Gonzaga.
O suspeito, de 32 anos, está preso desde o dia do crime.
MOTIVAÇÃO DESCOBERTA NO CELULAR
De acordo com a delegada Tânea Regina Bratz, o homem acessou o celular de Ângela minutos antes do crime e gravou a tela, comentando em voz alta que "isso ele não poderia aceitar". Laudos apontaram lesões de defesa nos braços da vítima, indicando que ela tentou se proteger dos golpes.
VÍTIMA PODE TER SIDO MORTA ANTES DO TRAJETO
A Polícia acredita que Ângela foi morta com golpes de faca dentro de casa e colocada no carro já sem vida. Após o acidente, no hospital, os médicos notaram uma perfuração no peito causada por arma branca, o que levantou a suspeita de feminicídio.
FILHOS PRESENCIARAM O CRIME
Dois filhos da vítima, de três e cinco anos, contaram à polícia que o padrasto a agrediu com uma faca após uma discussão sobre fotos no celular. A residência tinha marcas de sangue, mas não havia registros anteriores de violência ou medidas protetivas contra o suspeito.
INDICIAMENTO
O inquérito foi finalizado com indiciamento por feminicídio. O caso já foi encaminhado ao Ministério Público e segue agora em fase processual.
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