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Publicado em 14/08/2021 18:00:49 • Cultura

Antônia - Uma Sinfonia

A emocionante história da primeira Regente da Filarmônica de Nova York
Christanne de Bruijn interpreta Antônia (Foto: Divulgação)

É impressionante como, em pleno 2021, a gente ainda está vendo filmes que contem, pela primeira vez, a história de alguma mulher no mundo que conseguiu ser a primeira numa determinada carreira.

Isso apenas reflete o quanto não só essas histórias de exemplo permanecem desconhecidas ao grande público, mesmo nos dias de hoje, como também – e principalmente – essas histórias ficaram escondidas, esquecidas propositalmente, para que não fossem conhecidas.

Uma pena. Mas, para nossa sorte, chegou às plataformas de streaming essa semana o filme Antonia – Uma Sinfonia, uma dessas joias que precisam ser apreciadas pelos cinéfilos.

No longa, de duas horas e vinte minutos de duração, conhecemos Willy (Christianne de Bruijin) – que mais tarde adotaria seu nome de origem, Antonia Brico –, uma jovem pobre holandesa, migrante nos Estados Unidos na década de 1920, que tem um sonho dito impossível: se tornar uma regente. Tendo aprendido a tocar piano ainda muito pequena, Antonia quer conduzir uma orquestra inteira, porém, em um mundo literalmente regido por homens, ela encontrará diversos empecilhos na sua jornada para se tornar quem nasceu para ser.

No caminho, ela conhece o belo e rico Frank Thomsen (Benjamin Wainwright), por quem seu amor pela música chega a ficar abalado, e o querido Robin Jones (Scott Turner Schofield), que se torna seu grande amigo.

O roteiro e a direção do longa ficaram a cargo de Maria Peters, o que fez toda a diferença no resultado final de Antonia – Uma Sinfonia. Podemos comparar o trabalho da diretora ao da própria biografada – uma regente de sinfonia – que, além de estudar a obra (o roteiro), precisa encontrar o tom certo para conduzir todas as frentes que compõem a feitura de um longa-metragem – figurino, direção de arte, fotografia, trilha sonora, elenco, etc – e, assim como Antonia, Maria Peters tem pulso firme e construiu um filme à altura da biografada, dosando bem a ambição dessa musicista cujo sonho era ousado demais para a época em que viveu com a evolução da história dos Estados Unidos e da Europa – locais por onde transitou e trabalhou.

Fonte: Cine Pop
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