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Publicado em 10/08/2025 13:05:27 • Meu Pet

Dormir com o pet faz mal?

Benefícios, riscos e quando dizer não

Dividir a cama com o cachorro ou o gato virou uma prática comum em muitos lares. Para muita gente, dormir com o pet oferece conforto emocional, sensação de proteção e ainda fortalece os laços afetivos. Mas será que esse hábito é realmente saudável?

A resposta é: depende. A proximidade pode trazer benefícios reais para o bem-estar emocional de ambos, mas também exige atenção com a higiene, a saúde do animal e os impactos na qualidade do sono.

 

Benefícios emocionais

Dormir com o pet pode ser uma experiência emocionalmente positiva. O contato físico com cães e gatos durante a noite ajuda a reduzir os níveis de estresse, aliviar quadros de ansiedade e até amenizar sintomas de depressão. Para muitos tutores, a presença do animal traz uma sensação de acolhimento, conforto e segurança que melhora a qualidade de vida.

Além disso, compartilhar a cama fortalece os laços afetivos com o animal. O pet se sente incluído na rotina familiar e, em alguns casos, este acaba sendo o momento de maior proximidade durante os dias, especialmente em lares com uma rotina intensa de trabalho.

 

Da dependência emocional à insônia

Apesar das vantagens emocionais, alguns pontos de atenção precisam ser considerados. Um dos principais riscos está no desenvolvimento da dependência emocional por parte do animal. Se o pet só consegue relaxar ou dormir quando está colado ao tutor, isso pode gerar problemas a longo prazo — como ansiedade de separação em viagens ou mudanças na rotina, por exemplo.

Outro aspecto importante envolve a qualidade do sono do tutor. Embora muitos nem percebam, o movimento dos animais durante a noite, assim como roncos, lambidas ou o simples medo de se mexer e machucar o pet, podem gerar interrupções constantes, prejudicando o descanso profundo e até favorecendo quadros de insônia.

 

Saúde e higiene

Se você decidiu dormir com seu pet, saiba que manter a saúde e a higiene em dia é indispensável. Mesmo animais aparentemente saudáveis podem carregar parasitas como pulgas e carrapatos ou transmitir doenças como verminoses, micoses e infecções de pele.

Por isso, é fundamental manter a vermifugação em dia, usar antipulgas e carrapaticidas regularmente e garantir visitas periódicas ao veterinário. Também é importante dar banhos com a frequência adequada ao tipo de pelagem, escovar os pelos e manter as unhas do pet cortadas.

Já o ambiente precisa de atenção constante: lençóis, travesseiros e cobertores devem ser lavados com frequência. Cobertas muito pesadas podem representar um risco para animais de pequeno porte, e camas altas exigem o uso de rampas ou barreiras de proteção — especialmente para pets idosos ou com mobilidade reduzida.

 

Equilíbrio e bom senso

No final das contas, dormir com o pet não é certo nem errado. É uma escolha que depende de cada família, do comportamento do animal e do estilo de vida do tutor. O essencial é que essa prática aconteça com responsabilidade, equilíbrio e consciência.

Se for uma experiência positiva para ambos e os cuidados de saúde e higiene forem levados a sério, não há motivo para afastar o pet da cama. Mas, se houver prejuízos no sono, sinais de dependência emocional ou riscos à saúde, vale repensar e buscar alternativas para manter o vínculo de outras formas.

Fonte: UOL Nossa
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