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Publicado em 10/01/2023 17:33:49 • Economia

Baixo volume de chuvas impacta financeiramente a Cermissões

Usinas geradoras de energia da cooperativa estão paralisadas
Baixo volume de água, no rio Ijuizinho, impede a geração de energia (Foto: Divulgação)

Passada a pior estiagem dos últimos anos na nossa região, no final de 2021 e início de 2022, novamente voltamos a sofrer com a falta de chuvas.

Os baixos índices pluviométricos nos últimos meses, que já causam grandes prejuízos principalmente no setor agrícola e pecuário, levando vários municípios a decretarem situação de emergência, também têm afetado diretamente a produção das usinas geradoras de energia da Cermissões, tanto a CGH (Central Geradora Hidroelétrica) no Rio Ijuízinho em Entre-Ijuís, quanto na MCH (Micro Central Hidrelétrica) no Rio Comandaí em Santo Ângelo.

A CGH tem capacidade de produção de 3.6 Megawatts, estando as duas turbinas em funcionamento. Segundo acompanhamento do responsável pelo setor de manutenção das Usinas da Cooperativa Laerte Gomes de Moura, a produção de energia que ocorria em pequenos períodos do dia no mês de dezembro, foi completamente paralisada na última semana.

Na MCH, a situação se repete, uma vez que naquela central também houve a total paralisação das turbinas pela falta de água.

Conforme o chefe do setor comercial Anderson Sá, se considerarmos a capacidade máxima de produção das duas usinas da Cermissões, e o atual valor médio de venda de energia no mercado, o faturamento bruto mensal da Cooperativa com a geração própria, seria superior a R$ 933.000,00.

O consumo de energia nesta época do ano, aumenta em razão do calor e da falta de chuva, em função da maior utilização das irrigações e demais máquinas e equipamentos de refrigeração de ambientes, o que acaba deixando em alerta os setores técnicos da Cermissões, pois justamente quando o consumo aumenta, a geração própria está paralisada.

A situação somente irá melhorar, se houver uma normalidade nos volumes de chuva nos próximos dias, diferente do que indicam as previsões climáticas, porém os investimentos feitos pela Cermissões em Subestações e reforços de redes, tem garantido até o momento o fornecimento de energia aos associados e clientes.

O presidente da Cermissões Diamantino Marques dos Santos, já adotou várias medidas de contensão de gastos, pois somente a paralisação das usinas, gera uma grande queda na receita, pois mesmo não havendo geração própria, o custo de manutenção das usinas não se altera. "Não estamos produzindo e estamos gastando com as usinas, e precisamos tomar uma série de medidas para não comprometer as finanças da cooperativa", frisou o presidente Diamantino.

Fonte: Assessoria de Comunicação Cermissões
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