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Publicado em 26/12/2020 16:10:46 • Cultura

O Céu da Meia-Noite estreou dividindo opiniões

É um filme sobre arrependimento, redenção e esperança, diz George Clooney
O filme se passa no ano de 2049 (Foto: Divulgação)

O que aconteceu com a Terra? Qual o futuro da humanidade?

Estas são algumas perguntas que ficam em aberto no filme de ficção científica O Céu da Meia-Noite, que estreou na última quarta-feira (23), na Netlix.

Desde então o longa, dirigido e protagonizado por George Clooney, tem dividido opiniões da crítica e do público. 

O ator terminou a gravação da película no final de fevereiro – pouco antes de praticamente todas as produções do mundo serem obrigadas a pararem por causa da pandemia de Covid-19.

Trata-se de adaptação do livro de mesmo nome escrito por Lily Brooks-Dalton, que deve ser lançado no Brasil no primeiro semestre de 2021.

Dois em um

No filme, Clooney interpreta um cientista no Ártico em um futuro próximo, solitário durante uma catástrofe que dizimou a maior parte da população mundial.

Ele luta contra uma doença terminal e as forças da natureza para avisar a tripulação de uma nave espacial, prestes a retornar à Terra após a primeira viagem a uma lua habitável, que o planeta perdeu a luta pela sobrevivência.

Com isso, o público acompanha os esforços do protagonista solitário no meio do gelo e da neve ao mesmo tempo em que assiste aos astronautas superarem seus últimos desafios na volta a um lar condenado.

Para o ator e diretor, foi como gravar dois filmes em um, já que as cenas na Terra foram rodadas primeiro na Islândia, até o fim de 2019. Já as partes espaciais, em estúdio, foram produzidas no começo de 2020.

"Sem os últimos cinco minutos, é um filme sobre, de muitas formas, arrependimento, por causa do meu personagem, mas ele consegue redenção. Acho que redenção é uma coisa muito importante que nos domina e que nos dá esperança. Então acho que é um filme muito esperançoso", disse Clooney.

Otimista e emocionante

Para a crítica de cinema Julia Sabbaga, O Céu da Meia-Noite é repleto de acertos.

"A escolha de escalar um outro ator para viver o jovem Clooney ao invés de apostar na tecnologia de rejuvenescimento é ótima (o longa fez um trabalho de combinação vocal de Clooney e Ethan Peck que é surpreendente e inovador), e a habilidade de retratar a falta de gravidade nas cenas de espaço é chamativa. Mas o brilho real na história de Clooney está em cada vez que o longa medita e leva consigo seu telespectador. Sem as distrações de histórias que já vimos antes, O Céu da Meia-Noite é um filme quieto, que retrata lindamente a sensação de isolamento", diz.

"No fim das contas, o real triunfo de O Céu da Meia-Noite é Clooney, tanto por sua atuação, quanto pela direção e até em seu personagem. Mas a ideia principal do longa, que permeia cada uma das ações dos astronautas, é a noção de que o amor nos leva a querer salvar o mundo. E apesar de focar no fim da humanidade como conhecemos, O Céu da Meia-Noite é otimista e emocionante, fechando 2020 com um tom esperançoso mais do que necessário", finaliza.

Fonte: G1 / Omelete
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