


No domingo, 31 de janeiro, foi realizada a assembléia geral ordinária do CTG Porteira das Missões, de Cerro Largo, com eleição da Patronagem 2021.
E, pela primeira vez em seus 56 anos de história, uma mulher ocupará o cargo máximo na patronagem daquela entidade tradicionalista, pois na ocasião Dionéia Fabiane Haas foi eleita Patroa.
PATRONAGEM
Patroa: Dionéia Fabiane Haas;
1ª Capataz: Carol Carpes Berwanger;
2° Capataz: Egídio Sperandio;
1° Sota-Capataz: Capataz Eloi Schreiner;
2° Sota-Capataz: Capataz Antonio Ademir Lubini;
1° Agregado Fiel: Rafael Griebeler;
2° Agregado Fiel: Bernardo João Ten Cathen;
Capatazia Geral: Leandro Augusto Sausen.
Conselho de Vaqueanos: Clemir Schafer (presidente), Dari Roque Heck, Edgar Basílio Butzen, Gedio Luiz Konzen, Ildefonso Barcelos, José Carlos Machado, José Ronaldo Dewes, Lauro Hansel, Leandro Ten Cathen Berwanger, Paulo Roberto Scherer e Rosendo Luiz Hermes.
HISTÓRIA
A presença feminina não havia sido idealizada nos primeiros passos para a criação do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Assim, a formação do movimento não contava com a participação de mulheres e as primeiras reuniões, que aconteceram após as comemorações de 20 de setembro de 1947, ocorreram apenas com a participação de homens.
Segundo Cunha e Karawejczyk (2014), seria no ano de 1949, dois anos após a fundação do primeiro CTG, o 35, que começou a se pensar sobre a ausência das mulheres dentro da entidade tradicionalista.
Porém, foi somente com a criação da primeira invernada de danças tradicionalistas que mulheres efetivamente passaram a participar dos CTGs, exclusivamente as que eram irmãs, namoradas ou esposas dos homens que já frequentavam as entidades.
PIONEIRA
A policial militar Márcia Borges, 43 anos, que também é professora de História, foi uma das primeiras a comandar um Centro de Tradições Gaúchas. Em 2011, ela assumiu o cargo de Patroa do 35 CTG, de Porto Alegre.