

O meio de pagamento que é referência para países do mundo todo amadureceu à medida que se tornou popular
O Pix completou no domingo (16/11) cinco anos e já é usado por 90% da população. No mês do lançamento, novembro de 2020, 6% dos brasileiros fizeram pelo menos um Pix. Em um ano, metade da população. No mês passado, 9 em cada dez pessoas. Em média, um brasileiro faz 39 transferências imediatas por mês — mais de uma por dia.
O meio de pagamento que é referência para países do mundo todo amadureceu à medida que se tornou popular. No lançamento, o valor médio das transferências era de mais de R$ 500; hoje é de R$ 188. O dinheiro vivo praticamente sumiu da praça e "Pix" virou sinônimo de pagamento rápido, fácil e barato.
Nesse período, a ferramenta — que reúne cerca de 890 milhões de chaves cadastradas e já faz parte da rotina de mais de 170 milhões de brasileiros — conseguiu aumentar o acesso ao sistema financeiro e estimular a concorrência entre instituições, alcançando a marca de R$ 85,5 trilhões em recursos movimentados entre 16 de novembro de 2020 até 30 de setembro de 2025.
Desde o seu lançamento, o Pix conseguiu ampliar sua lista de funcionalidades: permite desde transferências instantâneas — sua principal função —, até o pagamento automático de contas recorrentes, o agendamento de pagamentos futuros, o Pix por aproximação, entre outros.
O tamanho do crescimento aparece nos números: só em 2024, o PIX movimentou mais de R$ 26 trilhões — valor equivalente a quase dois PIBs e meio do Brasil. Ao completar meia década, a expectativa do BC é que o Pix continue em expansão, impulsionado por projetos que devem integrar de forma ainda mais profunda o sistema de pagamentos, crédito e, no futuro, operações internacionais.