Aliar uma atividade de lazer com a possibilidade de oferecer aos seus clientes verduras e legumes fresquinhos - cultivados sem agrotóxicos - que vão direto da horta para o bufê do restaurante.
Pois manter uma horta em seu sítio, foi a maneira encontrada pelo empresário Luiz Limana, do Restaurante do Luiz, de alcançar esses objetivos, numa pequena área localizada no interior de Guarani das Missões, onde cultiva produtos de maneira ecológica e se distrai da rotina do dia-a-dia.
TRAJETÓRIA - Limana nasceu em Linha Heloísa, interior de São Paulo das Missões. E muito jovem veio morar em Cerro Largo, para trabalhar no Restaurante Central (Juca), onde atuou por 18 anos.
Até que em 1997 resolveu colocar sua experiência no ramo gastronômico a serviço de um empreendimento próprio. Nascia naquele ano o Restaurante do Luiz, instalado junto ao Posto do Aleixo, no Km 63 da rodovia BR-392, na saída de Cerro Largo em direção a Santo Ângelo.
Já são 21 anos à frente do Restaurante do Luiz, negócio tocado por ele e pela esposa Marlise, com o auxílio de filhos, irmãos e familiares.
SÍTIO LIMANA - Trabalhar no ramo de restaurante é uma ocupação bem desgastante, pois envolve atividades todos os dias, incluindo finais de semana e feriados.
Em 2008, surgiu a oportunidade de adquirir uma pequena área, de mais ou menos meia hectare, em Linha Bom Jardim. Foi ali que a família instalou o Sítio Limana.
HORTA - No sítio há nada menos que 106 pés de árvores frutíferas, com destaque para a produção de laranjas, bergamotas e limão-taiti. Mas o "xodó" do Luiz é a horta, que ocupa um espaço de aproximadamente 20x30 metros.
Ali se produz de tudo um pouco, incluindo alface, rúcula, couve-flor, couve chinesa, brócolis, beterraba, cenoura, rabanete, chicória, temperos verdes, cebola, mandioca e batata-doce. "E tudo é plantado e cuidado sem nenhum tipo de agrotóxico", explica Limana. Até porque boa parte da produção vai direto para o bufê do restaurante.
Algumas produções surpreendem, como aconteceu ano passado com o plantio de morangas.
"Colhemos 632 morangas. Nem tínhamos quase lugar para guardar tudo", recorda Luiz.
