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Publicado em 13/05/2019 17:53:35 • Polícia

DP de Cerro Largo paralisa atividades em apoio a movimento nacional

Policiais civis protestaram contra a reforma da Previdência
Policiais Civis da DP local aderiram ao movimento de paralisação (Foto: Divulgação)

A União dos Policiais do Brasil (UPB) convocou para hoje (13), um Dia Nacional de Protestos das Polícias contra a reforma da Previdência.

No Rio Grande do Sul, a UGEIRM e o SINPOL-RS convocaram os Policiais Civis a paralisarem suas atividades a partir das 13h, quando ocorreu um ato na frente do Palácio da Polícia em Porto Alegre.

A paralisação se estendeu até às 18h, por todo o Rio Grande do Sul.

EM CERRO LARGO

Em Cerro Largo, os policiais civis da Delegacia de Polícia aderiram ao movimento, paralisando as atividades durante a tarde de hoje.

DIA NACIONAL

O Dia Nacional de Protestos faz parte de uma série de atividades contra a reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional e atinge diretamente os profissionais da segurança pública.

Além do não reconhecimento das características próprias da atividade policial, como o risco de morte, a proposta traz a possibilidade do estabelecimento de uma alíquota extra de até 8%, que significará uma diminuição salarial para os (as) policiais de todo o país.

Outro ponto que atinge os (as) policiais e, por consequência, a segurança pública, é o não estabelecimento de uma regra de transição para a implementação das novas regras de aposentadoria. Além disso, com o estabelecimento de um gatilho para o estabelecimento da idade mínima de aposentadoria, em breve, teremos uma força policial extremamente envelhecida, com sérias dificuldades de garantir a segurança da população.

Como foi o funcionamento da Polícia Civil, hoje à tarde:

1 – A paralisação começou às 13h e se estendeu até às 18h;

2 – A concentração dos (as) Policiais Civis foi em frente ao Palácio da Polícia e, no interior, em frente às Delegacias de Polícia;

3 – A orientação foi para que não houvesse a circulação de viaturas;

4 – Não houve cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária;

5 – As DPPAs e plantões somente atenderam os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que os plantonistas julgaram imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil;

6 – É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa paralisação e os danos que a reforma da Previdência trará para TODOS os trabalhadores. É preciso mostrar à população que a nossa luta é em defesa da segurança pública e do direito à aposentadoria para todos os trabalhadores.

Fonte: UGEIRM
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