Cerro Largo, 22 de maio de 2025. Bom dia!
[email protected] (55) 9.9982.2424
Logomarca LH Franqui
Publicado em 12/08/2020 18:23:33 • Geral

Após 39 anos, Gilce Grando se despede da Emater

Extensionista relembra histórias da Emater, em Cerro Largo
Gilce Maria Grando (Foto: Arquivo / Emater)

A história de Gilce Maria Grando na Emater/RS-Ascar revela muito da trajetória da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), em Cerro Largo.

Apenas três anos e oito meses após o escritório municipal da Emater/RS-Ascar ter sido fundado no município, a extensionista passou a integrar a equipe, da qual fez parte por 39 anos, desligando-se da instituição no último mês de julho.

Na época em que chegou ao escritório, em meados de agosto de 1981, passou a atuar ao lado do técnico agrícola Breno Ely e do engenheiro agrônomo José Sílvio Gatiboni, com os quais trabalhou por 25 anos, além da assistente administrativa Lourdes Konzen Heckler.

"Ingressei com apenas 18 anos, era um desafio, pois apesar de conhecer um pouco do trabalho da Emater, sabia que o leque de atividades desenvolvidas pela extensão rural era enorme e que eu teria muito a aprender. Foi exatamente o que aconteceu, após um período de pré-serviço, auxílio e compreensão dos colegas somados à vivência com as famílias rurais, foi possível desenvolver um trabalho gratificante e chegar a 39 anos como extensionista rural", relembra Gilce.

Ao longo do tempo a extensão rural e social passou por muitas mudanças às quais procurou se adaptar. "Nos primeiros tempos existiam muitos jovens no meio rural, trabalhávamos com grupos de jovens. As propriedades eram diversificadas, o trabalho bastante braçal, com pouco uso de químicos, comunidades com número expressivo de moradores, lideranças comunitárias valorizadas, trabalhávamos nas escolas do meio rural que possuíam muitos alunos", relata.

Hoje, o meio rural apresenta outro contexto e outras necessidades. "Poucos jovens, muitas máquinas que reduzem a penosidade do trabalho, propriedades especializadas em determinadas atividades como grãos, leites, agroindústria. Água e luz já estão em todas as propriedades, cenário que já foi bem diferente. Também houveram muitas conquistas como a aposentadoria", acrescenta.

As principais lembranças também passam pelo bom relacionamento com colegas, lideranças, parcerias e, sobretudo, pela relação de amizade com as famílias rurais, com as quais, segundo ela, aprendeu muito. "Extensionista não só ensina, aprende muito com os assistidos. Este aprendizado muito contribuiu para minha formação humana e profissional".

Gilce sai com o sentimento de dever cumprido, de quem procurou fazer o melhor dentro das condições e possibilidades.

Como extensionista deixou marcas em importantes áreas como o associativismo, organização comunitária e social, segurança e soberania alimentar, artesanato, agroindústria, bem-estar, educação e promoção da saúde, estratégias para geração de renda, entre outros.

Fonte: Deise Anelise Froelich / Assessoria de Imprensa Emater
gilce grando
gilce maria grando
emater
emater/rs-ascar
CONTINUE LENDO
Receba nossas notícias pelo WhatsApp