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Publicado em 03/12/2021 19:39:41 • Agronegócio

Retomada da umidade no solo favorece plantio da soja

Cultivo da soja já alcança 80% da área prevista no Rio Grande do Sul
Crédito: Divulgação / Emater/RS-Ascar

O período de 22 a 28/11 se caracterizou pelo predomínio de temperaturas elevadas e tempo seco, com precipitações de duração e intensidade variada no Estado.

De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado ontem (02/12) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, a retomada da umidade dos solos favoreceu o plantio da soja que já alcança 80% no Rio Grande do Sul, estando em sua totalidade em germinação e desenvolvimento vegetativo.

O acumulado de chuvas registradas nas últimas semanas, somado com as de 22 a 28/11 ajudaram nas práticas culturais e favoreceram os cultivos em floração e enchimento de grãos do milho. E já inicia a maturação das lavouras semeadas no cedo do RS. O plantio chega a 88% da área total estimada no Estado, estando 47% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 26% em floração, 26% em enchimento de grãos e 1% já em maturação.

A colheita do trigo avançou para 98% das lavouras, ou seja, 1,09 milhão de hectares. Em geral, o balanço dessa safra é positivo no Estado, com boa produtividade e qualidade do produto, além da boa remuneração. Os 2% restantes estão em fase de maturação.

OLERÍCOLAS

Na regional da Emater de Bagé, as condições climáticas foram adequadas, com exceção do forte calor, especialmente na Fronteira Oeste. Em Uruguaiana, com a elevação das temperaturas, o ciclo das culturas em ambiente protegido se reduziu, mas aumentou a incidência de insetos, com destaque para tripes nas folhosas e lagartas e pulgões na cultura do pimentão. Na Campanha, as chuvas dias 25 e 28/11 foram benéficas para as lavouras de coentro e cebola para sementes, considerando que o teor de umidade nos solos estavam se reduzindo consideravelmente, devido às altas temperaturas e aos ventos fortes constantes.

Nos próximos dias devem ser realizadas as últimas pulverizações de fungicidas nas lavouras de cebola, com colheita prevista para a segunda quinzena de dezembro. As de coentro estão entrando na fase de maturação, a colheita deve se iniciar a partir desta sexta-feira (3/12). A expectativa de rendimento é de 1.500 quilos por hectare, considerada muito boa, porém o receio é de que haja redução de preços, maior quebra no beneficiamento e resultados inferiores nos testes de germinação, situações que ocorrem frequentemente em safras com grande produção.

FRUTÍCOLAS

Na regional da Emater de Ijuí, segue colheita do melão; lavouras apresentam diminuição da incidência de míldio. Iniciou a colheita da melancia no município de Ijuí, que possui a maior área cultivada da região. Frutos com bom calibre e sabor bem adocicado. Cultura do pêssego se encaminha para a final da colheita, com baixa incidência de mosca-das-frutas. Cultivares de morango de dias neutros continuam com boa produtividade e as cultivares de dias curtos com diminuição da produção.

PASTAGENS

A ocorrência de chuvas favoreceu o rebrote e o crescimento das pastagens em implantação e em estabelecimento. As espécies de verão, tanto as perenes (tífton e jiggs), como as anuais (capim sudão e milheto), aumentaram a oferta de pasto após as chuvas, uma vez que vinham apresentando dificuldade de se desenvolver devido à falta de umidade no solo, somada às altas temperaturas e radiação solar.

Na maior parte das regiões, mesmo com as chuvas, o rebrote do azevém é quase nulo. Os campos nativos vêm aumentando gradativamente sua oferta de forragem, já proporcionando condições de pastejo. Os produtores aproveitaram o retorno da umidade no solo para fazer a adubação nitrogenada em cobertura, visando acelerar o rebrote e o crescimento das forrageiras.

APICULTURA

As condições do tempo vêm favorecendo a atividade apícola, com boa movimentação dos enxames, que aproveitam as floradas de primavera para coleta de néctar. As temperaturas mais altas e a retomada da umidade no solo favorecem o desenvolvimento da flora campestre, aumentando a disponibilidade de do pasto apícola.

Entre as atividades realizadas pelos apicultores, estão as roçadas nos apiários e acessos, transferência de enxames capturados das caixas iscas para caixas definitivas, monitoramento de pragas e predadores principalmente formigas, retiradas de traças, instalação de caixas iscas, monitoramento do espaço nas caixas e instalação de melgueiras.

Fonte: Taline Schneider / Emater/RS-Ascar
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