


Conforme o delegado Heleno dos Santos, titular da Delegacia de Polícia de Porto Xavier, foi levado do Banco do Brasil a quantia de R$ 1,1 milhão de reais. O assalto ocorreu na tarde da quarta-feira, 24 de abril. Parte do dinheiro já foi resgatado, pois no confronto, os assaltantes acabaram deixando uma mala para trás. Ainda na quarta-feira, ao abandonarem um carro, outra parte do dinheiro tinha ficado para trás, numa caixa.
Ainda conforme Heleno, o indivíduo de 53 anos, preso no sábado em Porto Lucena, confessou informalmente que teria sido ele o primeiro assaltante a entrar na agência bancária, após estourar o vidro do banco com tiros.
O Delegado ressalta, que os dois indivíduos presos em uma residência no interior de Porto Xavier, utilizaram o local para planejar o crime.
Ambos, ao serem interrogados, permaneceram em silêncio. Ainda na madrugada deste domingo, 28, um homem suspeito foi encaminhado à Delegacia, onde foi ouvido. Após o interrogatório foi liberado.
O assaltante, de 53 anos, preso na Praça de Porto Lucena, informou aos policiais de que na mata, em Linha 1º de Março, tem mais quatro assaltantes escondidos. Segundo o Delegado o preso, durante confronto com a Brigada Militar, quando Fabiano Lunkes foi morto, se separou dos outros quatro colegas, e após conseguiu furar o bloqueio, sendo preso mais tarde.
Ainda sobre quem atirou no soldado, ele informou que teria sido um dos quatro colegas. Sobre a possibilidade de um dos quatro estar morto, não soube informar, pois como disse anteriormente, ele se separou do grupo. Ainda conforme o Delegado, dos três presos ontem, os dois de Porto Xavier permaneceram em silêncio.
Na madrugada deste domingo (28), um homem foi conduzido à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. "Estamos investigando se existe participação dele no fato, e por não termos prova, ele foi liberado", destacou Heleno.
A Polícia Civil juntamente com a Brigada Militar trabalham nas buscas, cerco e na inteligência para capturar os foragidos. São 150 policiais militares, mais 30 policiais civis trabalhando no cerco em Linha 1º de Março, que fica na divisa de Campina das Missões com Porto Lucena.
A operação no local é coordenada pelo major Valtair Dorneles, que também informou que os assaltantes estão na mata, devido aos vestígios encontrados recentemente.
Está marcada para hoje, às 14h, uma entrevista coletiva com os comandantes da operação, onde serão apresentadas mais informações sobre as investigações. A entrevista acontecerá na Câmara de Vereadores de Campina das Missões.